Se você é um dos curiosos do campo da tecnologia, inovação ou criatividade, com toda a certeza, nos últimos dias você foi bombardeado por textos que trazem destaque para o Chat GPT ou artigos carregados de anseios sobre a evolução da Inteligência Artificial e em como ela pode revolucionar o mercado de trabalho.
Em posts anteriores da Zygon, já apresentamos o grande destaque do momento, mas caso você ainda não conheça, vamos deixar o Chat GPT explicar o seu funcionamento.
“O Chat GPT é um modelo de linguagem natural criado pela OpenAI. Ele usa a técnica de aprendizado de máquina chamada de aprendizado profundo para gerar respostas em linguagem natural para perguntas e mensagens fornecidas pelos usuários.
O GPT (Generative Pre-trained Transformer) é um tipo de rede neural que foi treinado em grandes quantidades de dados textuais para aprender a entender a linguagem natural e gerar novos textos a partir dessa compreensão. O Chat GPT é um exemplo de aplicação dessa tecnologia para a criação de um chatbot capaz de manter uma conversa em linguagem natural com os usuários.”
Depois dessa explicação que foi completamente criada por uma IA, conseguimos entender a movimentação dos profissionais no mercado, mas, para trazer luz para essa questão e acalmar os ânimos, vamos explorar um pouco sobre a Inteligência Artificial Generativa e suas possibilidades de criação.
A IA Generativa, é um novo tipo de IA que utiliza o aprendizado de máquina para gerar novos dados, tendo como base um conjunto de dados existentes. Diferente da IA que reproduz conteúdos que já foram produzidos previamente, com a IA generativa conseguimos sempre criar novos conteúdos, podendo ser conteúdos similares aos originais, mas nunca cópias exatas.
Mesmo em fase de desenvolvimento a IA generativa já levanta um clima de ansiedade e medo, principalmente dos profissionais da criatividade, por conta das questões éticas e técnicas que precisam ser abordadas antes que ela possa ser utilizada em larga escala; mas o que conseguimos perceber é que, mesmo tendo aplicações em muitas áreas, incluindo arte, música, design de produtos, criação de personagens para jogos, entre outras, a IA generativa surge como um impulsionador de mudança e evolução no mercado, propondo que profissionais da criatividade transformem a sua forma de trabalhar, dando atenção a outros campos da criação.
Essa mensagem também deve ser abraçada pelos anunciantes e profissionais de planejamento quando falamos de campanhas no ambiente digital. Se temos um comportamento claro de alto engajamento do usuário com a possibilidade de interação com a tecnologia, devemos aplicar esse recurso em nossa estratégia, para que a nossa comunicação se torne mais atrativa e assertiva.
Acompanhando o usuário em outros campos, como nas redes sociais, conseguimos perceber como filtros de modificação de voz, rosto, caracterização de personagens e molduras, movimentam milhões de pessoas pela simples necessidade de participação, gerando muitas trends que ditam o mercado de produção de conteúdo. Por isso, devemos sempre ir além quando pensamos no mix de canais que compõem a nossa estratégia digital, possibilitando a inclusão de formatos ricos ou recursos que preparem o usuário para a conversão.